quinta-feira, 30 de abril de 2009

a razão do nome do blog


Quem não me conhece pessoalmente deve pensar que eu vivo de papo para o ar, curtindo navegar na internet o dia todo. Essa falsa noção nasce da quantidade de besteiras que eu vivo publicando no orkut e agora neste blog.
Na realidade eu dou aula para mais de 600 alunos por semana, administro uma escola, faço faculdade EAD, cuido dos meus dogs etc etc.
A internet é um passatempo que eu adoro.
Muitas pessoas tem a falsa impressão que internet torna as pessoas reclusas e anti-sociais, mas ao meu ver ela nos sociabiliza. Quando entro no orkut e vejo a família de um aluno meu, passo a me sentir mais íntimo, quase como se eu fizesse parte da família dele também.
Quando coloco uma foto da minha cozinha e você lê este post, sinto-me como se estivéssemos aqui tomando um café e batendo um bom papo. Você pode sentir o cheiro do café?
Costumo colocar fotos dos meus alunos no orkut. Quer mais intimidade que isso?
Por isso e outras coisas mais, eu amo viver em rede, amo meus computadores e vivo intensamente as facilidades que a tecnologia me oferece.
Entretanto eu também existo com muita intensidade no mundo real ( aquele lá fora...), adorando sair, tomar um café na padaria, dar uma volta com meus cachorros, namorar minha mulher e bater um bom papo com os amigos.
Gosto muito da minha vida e sou muito agradecido a Deus por poder sobreviver fazendo coisas que eu gosto.
Gosto muito, muito mesmo dos meus alunos.
Tem dias em que acordo desanimado, cansado, sem vontade de ficar com meus olhos abertos. Entretanto é só chegar na classe que a alegria passa pra mim por osmose. Coisa impressionante!
Amo as brincadeiras, as dúvidas e o carinho com que me tratam.
Se você que está lendo isto agora é meu aluno(a), saiba que sou grato por você me aguentar e me emprestar sua energia para eu poder passar bem meu dia.
A idéia de fazer um blog é poder compartilhar meus pensamentos ( e besteiras!!!) com quem mais quiser me conhecer neste ambiente virtual, mas muito acolhedor.
WELCOME!!!
É muito bom ter sua presença por aqui.
Espero que possamos nos ver com frequência.

Este
é o Toddy, louquinho de vontade de entrar na cozinha.



terça-feira, 28 de abril de 2009

INAUGURAÇÃO - TUDO TEM UM COMEÇO





Tudo para mim era nada. Nada! Eu ainda não existia...
Aí um espermatozóide do meu pai resolveu encontrar com um óvulo da minha mãe, adivinha? Acabou o meu sossego, passei a existir.
Não tenho lembranças de antes desta fase, afinal eu não existia ainda.
Por algum lapso da natureza, eu que era pra ser gerado no espaçoso útero, acabei tendo a companhia de mais gente e o que era confortável e espaçoso, passou a ser apertado e incômodo.
É, não é fácil ter uma irmã gêmea.
Nove meses se passaram. Eu nasci e era um bebê . Magro, feio e banguelo!
Minha estréia não foi lá muito boa, minha irmã mais velha chorava de desgosto e morria de pena de mim.
Minha mãe me ensinou a ser mau educado desde pequenino: Me fazia beber leite no peito (argh!! como era ruim...), depois esmurrava minhas costas para eu arrotar, e como se tudo isto não bastasse, depois me chacoalhava até eu ficar tonto, desmaiar e dormir.
Aí encanaram que eu tinha que andar... "Dandá pra ganhá papá". Além do erros de português, era uma chatice, me levaram no médico, a benzedeira nossa vizinha queria me benzer pra tirar o "quebrante".
De tanto me atormentarem, comecei a andar. De repente eu não entendia mais nada. Era eu tentar andar um pouco e alguém gritava: aí não! ou: na rua não! Até em um negócio chamado chiqueirinho me prenderam.
Eram dias de terror.
Até meu meu pai judiava de mim. Ele deixava o bicho-papão morar na tomada do meu quarto. Justo no lugar mais legal do quarto eu não podia brincar, pois o bicho-papão morava lá.
Eu sonhava em brincar pondo os dedinhos na tomada, enfiando grampos, agulhas ou até mesmo meleca de nariz.
Um dia me revoltei. Achei um arame dando sopa no chão e não tive dúvida, expulsaria o bicho-papão do meu quarto.
Eu tinha apenas dois aninhos, mas já era muito valente.
Dobrei o arame e enfiei as extremidades nos buraquinhos da tomada.
Spzzzzzziiiiiittttttttttt!!!!!
Foi uma luta violenta, até fogo saiu da tomada.
Apanhei do bicho-papão, da minha mãe, do meu pai e aguento gozação até hoje por causa desta história.
Apesar disto tudo eu sobrevivi e consegui chegar aos 5 anos de idade, aí me vestiram um ridículo uniforme azul e fui pra escola.
Lá eu aprendi a ler, escrever, apanhar dos mais velhos, ser ignorado pelas meninas bonitas e marcar (fiado) pão com mortadela na cantina.
De um modo bem resumido, foi assim que tudo começou...
Que bom que você está aqui lendo isso! Seria muito triste não ter nenhum leitor(a).

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Professor de Física, Blogueiro, coordenador de Ensino Médio e Cursinho. Adoro imagens e vídeos.