Quando eu era bem criança pensava em ser pedreiro. Como era legal aquele negócio de mexer com areia, misturar com cal e cimento e fazer uma casa. Eu adorava brincar em construções, achava aquela profissão o máximo.
Depois eu abandonei a idéia de ser pedreiro e decidi ser caminhoneiro, a vida sobre as rodas me faria feliz; também quis ser bombeiro, cientista maluco etc etc. Eu era muito receptivo às novas perspectivas de futuro.
Quando entrei na adolescência já não pensava tanto no futuro, pois o presente era o que importava. A minha grande preocupação tinha mais a ver com hormônios que com neurônios, tudo sobre o futuro podia ser deixado para depois.
Mas um dia a coisa apertou. Chegou o final do colegial e eu tinha que ter alguma coisa pra prestar no vestibular. Descobri então que eu tinha nascido pra ser médico.
Tomei pau no vestibular de medicina, mas enquanto fazia cursinho descobri que minha verdadeira vocação era o Direito.
Após um ano cursando Direito, descobri que tinha nascido pra ser publicitário. Eu era o máximo da criatividade e não conseguia imaginar o mundo das agências sem mim: Novo, dinâmico, arrojado, cheio de idéias novas. Não havia ninguém igual a mim.
Na faculdade de publicidade (sim, eu larguei Direito e fui fazer Publicidade...) descobri que igual a mim tinha aos montes, que eu não faria tanta falta assim...
Nesse meio tempo eu trabalhei de camelô no Guarujá, fui vendedor em shopping, professor de redação, de química, de física e fiz bico em agência, entre outras coisas.
Larguei a Publicidade, voltei ao Direito e me formei.
Nunca prestei exame do OAB e sou, acreditem, professor de Física.
Aliás, sou muito feliz dando aulas de Física.
Quem teve aula comigo sabe que sou muito sincero quando digo que amo minha profissão e meus alunos.
Hoje tenho 39 anos e já faz mais de 20 anos que dei minha primeira aula.
Por que não decidi pela Física logo na primeira vez que dei aula?
Porque naquela época eu não tinha discernimento para ver o óbvio: que eu tinha nascido para dar aula e que podia me dar bem na vida com isso.
Esta semana conversei com vários alunos , pois sou coordenador de uma unidade de ensino médio e cursinho, sobre decisões que devem ser tomadas hoje para decidir o futuro, sobre métodos de estudo etc.
O engraçado é que voltei no tempo e relembrei tudo isto que narrei aí em cima. Como é difícil escolher uma profissão!
Todo mundo nos cobra uma resposta sobre o futuro, quando na realidade ainda somos crianças aprendendo a andar nesta vida...
E você, já enxergou o óbvio? Já descobriu o que você vai ser quando crescer?
Se ainda não resolveu, ou se ainda está confuso, relaxe.
Por bem ou por mal todos descobrimos o que queríamos fazer. Só não deixe muito pra depois, pois correrá o risco de ser tarde demais.
Um abração para os meus leitores!
( o cachorrinho da foto é o meu basset hound, o Fredão)
Depois eu abandonei a idéia de ser pedreiro e decidi ser caminhoneiro, a vida sobre as rodas me faria feliz; também quis ser bombeiro, cientista maluco etc etc. Eu era muito receptivo às novas perspectivas de futuro.
Quando entrei na adolescência já não pensava tanto no futuro, pois o presente era o que importava. A minha grande preocupação tinha mais a ver com hormônios que com neurônios, tudo sobre o futuro podia ser deixado para depois.
Mas um dia a coisa apertou. Chegou o final do colegial e eu tinha que ter alguma coisa pra prestar no vestibular. Descobri então que eu tinha nascido pra ser médico.
Tomei pau no vestibular de medicina, mas enquanto fazia cursinho descobri que minha verdadeira vocação era o Direito.
Após um ano cursando Direito, descobri que tinha nascido pra ser publicitário. Eu era o máximo da criatividade e não conseguia imaginar o mundo das agências sem mim: Novo, dinâmico, arrojado, cheio de idéias novas. Não havia ninguém igual a mim.
Na faculdade de publicidade (sim, eu larguei Direito e fui fazer Publicidade...) descobri que igual a mim tinha aos montes, que eu não faria tanta falta assim...
Nesse meio tempo eu trabalhei de camelô no Guarujá, fui vendedor em shopping, professor de redação, de química, de física e fiz bico em agência, entre outras coisas.
Larguei a Publicidade, voltei ao Direito e me formei.
Nunca prestei exame do OAB e sou, acreditem, professor de Física.
Aliás, sou muito feliz dando aulas de Física.
Quem teve aula comigo sabe que sou muito sincero quando digo que amo minha profissão e meus alunos.
Hoje tenho 39 anos e já faz mais de 20 anos que dei minha primeira aula.
Por que não decidi pela Física logo na primeira vez que dei aula?
Porque naquela época eu não tinha discernimento para ver o óbvio: que eu tinha nascido para dar aula e que podia me dar bem na vida com isso.
Esta semana conversei com vários alunos , pois sou coordenador de uma unidade de ensino médio e cursinho, sobre decisões que devem ser tomadas hoje para decidir o futuro, sobre métodos de estudo etc.
O engraçado é que voltei no tempo e relembrei tudo isto que narrei aí em cima. Como é difícil escolher uma profissão!
Todo mundo nos cobra uma resposta sobre o futuro, quando na realidade ainda somos crianças aprendendo a andar nesta vida...
E você, já enxergou o óbvio? Já descobriu o que você vai ser quando crescer?
Se ainda não resolveu, ou se ainda está confuso, relaxe.
Por bem ou por mal todos descobrimos o que queríamos fazer. Só não deixe muito pra depois, pois correrá o risco de ser tarde demais.
Um abração para os meus leitores!
( o cachorrinho da foto é o meu basset hound, o Fredão)
teteu sua historia eh mto linda....
ResponderExcluirmi fez mi tocar em relação as profissoes...em relação a minha afobação qto a isso..
vc eh dimais teteu...continue sempre assim!!
aquele abraço!
Daniel Tristão 3ºcol de matao!
Pedreiro!!! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK EU RI ALTO!!! UHAHUauhUAHuhahuAUHhuaHUA
ResponderExcluirNossa, que caminhada longa em tetéu x.x
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