Pra quem eu escrevo?

Taí uma pergunta interessante. Pra quem eu escrevo?
Um aluno meu de Matão, o Rodolfo, me disse que escrever em blog é uma forma de desabafo. Concordo.
Realmente quando eu escrevo, descarrego algo do meu âmago aqui. Não posso dizer que o blog exprima exatamente o meu interior, porque procuro suprimir minhas tristezas quando escrevo. Acho que não seria legal colocar minhas tristezas aqui, já que tristeza é o que não falta neste mundo. Assim, não por falsidade, mas por opção, só costumo postar textos com bom humor, procurando levar um pouco de alegria e de introspecção aos meus queridos leitores.
Mas mesmo que não houvesse leitores, eu continuaria escrevendo. Afinal, um blog é um diário virtual, haja leitores ou não...
Ufa, graças a Deus que eu tenho leitores, senão isto aqui seria um pouco de loucura. Eu estaria escrevendo e conversando com ninguém.
Olhe só a sua importância, caro leitor. Você é a prova de que eu não sou louco.
Será que só você visita este blog?
Não. Tem muita gente que passa todo dia por aqui.
Tenho leitores na Rússia ( gostaria de saber quem é esta pessoa), na França(oi Rodrigo), toda semana tem gente na Índia que me visita, outros dos EUA, fora a galera da região de Ribeirão Preto e Araraquara. São mais de 50 acessos por dia. Obrigado pela audiência!!!
Pouco a pouco vou impregnando isto aqui com meu DNA.
Adoro escrever. Adoro internet. Adoro meus alunos. Quer lugar melhor que um blog? Me realizo por aqui.
Muito obrigado pelas suas visitas. Eu disse que escreveria mesmo sem leitores, mas é muito melhor escrever sabendo que tem gente lendo e pensando sobre aquilo que posto.
Como o assunto está muito melancólico, vou mudar o rumo da conversa.
Já te contei sobre o que aconteceu certa manhã com o meu carro? Preste atenção:
Cheguei em Jaboticabal por volta das 6h45min, pois tinha que dar aula no cursinho as 7h. Assim que desliguei o motor do carro, comecei a escutar um estranho ruído.
Bzzzzzzztztztztzzzzztztzztzzzzzzz...
Era como se alguma coisa continuasse ligada no carro.
Bzzzzzzztztztztzzzzztztzztzzzzzzz...
Fiquei com medo de que acabasse pegando fogo em alguma coisa.
Bzzzzzzztztztztzzzzztztzztzzzzzzz...
Chamei um professor de química amigo meu, para ver se encontrava a origem do ruído.
Bzzzzzzztztztztzzzzztztzztzzzzzzz...
Ele achou que a bomba de combustível, misteriosamente, continuava a funcionar mesmo com o carro desligado.
Numa destas, já era mais de 7h e uma sala inteira de cursinho estava sem aula por causa do Bzzzzzzztztztztzzzzztztzztzzzzzzz...
Liguei o carro e fui para oficina.
Como era muito cedo, a oficina ainda não estava aberta. E o maldito barulho a zumbizar.
Comecei a revirar o carro para ver se achava a origem do barulho.
Abri o capô, porta-malas, porta-luvas. E nada!
Bzzzzzzztztztztzzzzztztzztzzzzzzz...
Como já estava na hora de abrir a oficina, rsolvi tirar algumas coisas pessoais de dentro do carro, já que ele iria passar sei lá quantas horas lá dentro.
Observei que tudo que estava no banco traseiro havia caído no chão, por culpa de uma freada brusca que tinha dado no trevo.
Que raiva!
Bzzzzzzztztztztzzzzztztzztzzzzzzz...
Um estojo contendo minha escova de dente elétrica tinha caído no chão. Inexplicavelmente o tombo acionou a escova...
Toda aquela confusão nada mais era do que a minha linda Oral B funcionando sem parar!
Deixei uma classe inteira sem aula por causa de uma escova de dente!
Já pensou se eu tivesse entregado o carro na oficina? Iria apanhar do mecânico.
Parece mentira né? Mas acredite, isso aconteceu assim.
Beijos e abraços para os meus leitores!!!!